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SALVÍFICOS MOVIMENTO #1 — ENSAIO MNEMôNICO
Instalação interativa baseada em Arcade game, contendo alto-falante, monitor de vídeo e console (joystick e botões de comando) Webcam e sinalização em braile + Interface interativa de net art com programação em Raspberry Pi. Medida aproximada do Gabinete (instalação: móvel de madeira): Alt. 175 cm X Larg. 65 cm X Prof. 80 cm.
Machine Learning e A.I: Roger Sodré;
Fabricação digital: Allan Moreira;
Raspberry Pi: Victor Guerra; Trilha sonora: Rodrigo Caê;
Interlocuções: Larissa Macêdo e João Simões
Banco de dados: Irving Pinelo e João Cerala;
Mediação: Hugo Coutinho e Fotografia: André Fraga.
O audiovisual expandido usa software de “reconhecimento facial”, e parte da investigação da origem genética dos afrodescendentes brasileiros, permitindo, também, a participação de usuários com fenótipos variados, propondo pensar no memoricídio e identidades, problematizando a ideia de representação e padronagem.
O Arcade Game (geralmente presente em locais de jogos eletrônicos, de azar e jogos de diversão como o, também, conhecido fliperama) terá na trilha sonora e visualidade da programação interativa, padrões que remetem ao “Afrofuturismo”. Reflexões sobre a diáspora africana são adensadas ao se apropriar de outro referencial imagético, idealizado pelos artistas da “Missão artística francesa” de 1816, que registraram o cotidiano no Brasil na época da colonização”.
Registros (desenhos, aquarelas e pinturas) que compunha um mostruário de características fisionômicas dos escravizados, vindos, em sua maioria, de duas macroculturas: os sudaneses (Nigéria, Sudão e Benim) e os bantos (África Subsaariana). Essas definições fenotípicas, “templates” (atrás: fotos atuais de
rostos de negros das regiões africanas), são padrões indexados e
hospedados na plataforma, sugerindo acordos e desacordos
com as características dos rostos dos interatores e
seus possíveis graus de descendência ao apontar
para um dentre os 9 “Reinos” do jogo.